Sobre nós
Conheça a história, os símbolos e as linhas de atuação do Núcleo de Aprendizagens e Pesquisas em Inclusão (NAPI), um espaço de estudo, formação e afeto dedicado à defesa da educação inclusiva.
Sobre o NAPI
O Núcleo de Aprendizagens e Pesquisas em Inclusão (NAPI) é um espaço de estudo, acolhimento e produção científica que articula ensino, pesquisa e extensão em torno da inclusão, da saúde mental e da defesa de uma educação verdadeiramente equitativa.
Reunimos pesquisadores, estudantes, docentes, pessoas com deficiência e parceiros da comunidade para pensar, sentir e transformar práticas e políticas de inclusão.
Nossa história
O NAPI surgiu em 2020 como um espaço colaborativo de estudo e apoio sobre inclusão, reunindo pesquisadores, pessoas com deficiência e docentes para aprofundar discussões sobre a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva.
Alinhado ao lema “Nada sobre nós sem nós”, o grupo promoveu encontros em parceria com a AADUR Uruguaiana, ouvindo experiências e compreendendo desafios reais enfrentados pelas PCDs.
Em novembro de 2020, mobilizou-se na elaboração de um manifesto fundamentado contra o Decreto 10.502/20, que ameaçava o direito das PCD ao ensino regular.
Entre 2021 e 2023, as discussões seguiram dentro do GENSQ/UNIPAMPA, mantendo viva a centralidade da inclusão.
Em 2024, o núcleo foi oficialmente reconhecido pelo CNPq como Núcleo de Aprendizagens e Pesquisas em Inclusão, iniciando uma fase de florescimento, expansão e novas ações.
Linha do tempo
2020 — Formação inicial
Encontros de estudo com PCDs, docentes e pesquisadores.
Novembro/2020 — Manifesto
Posicionamento científico contra o Decreto 10.502/20.
2021–2023 — Continuidade
Discussões integradas ao GENSQ/UNIPAMPA.
2024 — Institucionalização
Reconhecimento oficial do núcleo no CNPq.
2024 → hoje
Expansão de pesquisas, ações comunitárias e formação em rede.
Por que um girassol?
O girassol foi escolhido como símbolo do NAPI porque traduz, na própria estrutura da planta, a forma como compreendemos a inclusão: acompanhar a luz, sustentar-se no coletivo e florescer em comunidade. Cada parte do girassol nos ajuda a contar um pedaço da história do núcleo.
🌼 Flores do disco
Representam os estudantes, especialmente o público-alvo da Educação Especial (PAEE): diversos, singulares e essenciais, florescendo em tempos e ritmos diferentes.
🌻 Flores do raio
São as pesquisas: visíveis, coloridas e responsáveis por iluminar questões centrais, provocando novas perguntas e inspirando práticas inclusivas.
🌿 Caule
Representa a sustentação coletiva do NAPI: docentes, pesquisadores, escolas, famílias, movimentos sociais e comunidade que mantêm o núcleo de pé.
🔆 Heliotropismo
Assim como o girassol acompanha a luz, o NAPI ajusta seus olhares, pesquisas e ações às necessidades reais dos sujeitos, especialmente das pessoas com deficiência.
Linhas de pesquisa
As investigações do NAPI se organizam em três linhas que se entrecruzam e dialogam constantemente.
Investiga como a ciência é produzida, ensinada e divulgada quando a inclusão é tomada como princípio. Inclui estudos sobre:
- acesso de pessoas com deficiência e grupos historicamente excluídos à pesquisa e à pós-graduação;
- condições de permanência, bem-estar e saúde mental em ambientes de pesquisa;
- produção e avaliação de materiais científicos acessíveis e inclusivos;
- epistemologias que desafiam visões capacitistas da ciência.
Discute as relações entre tecnologias digitais e processos de inclusão, com foco em:
- acessibilidade em ambientes virtuais de aprendizagem e plataformas digitais;
- uso de tecnologias assistivas e TDIC na educação básica e superior;
- letramento e cultura digital de estudantes, famílias e professores;
- desigualdades de acesso e estratégias para democratizar o uso das TDIC.
Foca nos processos de ensino e aprendizagem em contextos formais e não formais, abordando:
- políticas públicas e marcos legais da educação inclusiva;
- formação inicial e continuada de docentes para a inclusão;
- currículos, avaliação e organização escolar sob a perspectiva da equidade;
- trajetórias educacionais de estudantes público-alvo da educação especial e de outros grupos vulnerabilizados.